Eu com vontade de gritar, e tu deslizas pausadamente.
Estavas à minha espera. Só assim explico essa tua quietude.
O meu medo de te importunar, de te transformar em algo menos belo faz desaparecer a tempestade ancorada em mim.
O teu murmurar apodera-se do meu ser, funde-se com o bater do meu coração.
E lentamente sem que eu me apercebesse, a tua mansidão estava em mim.
O mar é imprevisível, indomável, poderoso, misterioso, mas também é fonte de Vida.
Dorinda
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